No total, 17 novos remédios foram disponibilizados para a população brasileira, de forma gratuita, em 2017.
O Governo do Brasil incorporou para oferta gratuita do Sistema Único de Saúde (SUS) 17 novos medicamentos em 2017. A medida é essencial para que pacientes que estão em tratamento de doenças graves tenham acesso aos remédios mais modernos e eficazes.
Entre os destaques, está a inclusão do Trastuzumabe aos pacientes com câncer metastático de mama, em primeira linha de tratamento. Atualmente, são atendidos com o medicamento, no sistema público, 3.935 pacientes. O diagnóstico inicial é feito pelo exame de mamografia.
A substância Levetiracetam também passará a ser ofertada no tratamento de convulsões em pacientes com microcefalia.
Neste ano, Ministério da Saúde também anunciou a compra de um moderno medicamento para diabetes tipo 1. A partir do ano que vem, a insulina análoga será distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças. O remédio controla os níveis de glicemia no sangue, o que reduz os efeitos negativos da alta concentração da substância.
Foram incluídos, ainda, medicamentos para o tratamento de pacientes com esclerose múltipla (Fumarato de dimetila, Fingolimode e Teriflunomida), pessoas vivendo com HIV/Aids (Raltegravir e Etravirina) e remédios para populações sob maior risco de adquirir o vírus da imunodeficiência humana (Tenofovir e Entricitabina).
Pacientes com doença de Parkinson e doença de Crohn também foram beneficiados com as novas inclusões.
Incorporação
Hoje são 869 medicamentos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – Rename, em que constam os medicamentos voltados ao atendimento de necessidades prioritárias do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em 2016, foram investidos R$ 15,9 bilhões para aquisição e distribuição de medicamentos, além de repasse de recursos a estados e municípios. Para que um novo medicamento seja incorporado ao SUS, é preciso avaliação prévia da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sus (Conitec). O pedido para essa avaliação pode ser apresentado por qualquer cidadão.
Essa comissão avalia quais as melhores opções de tratamento, as mais eficazes, mais seguras e efetivas. A avaliação da Conitec é enviada ao Ministério da Saúde, que decide se incorporará ou não o remédio.
Além disso, os estados e municípios possuem autonomia para incluir na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) medicamentos que atendam às necessidades locais.
Fonte: Portal Brasil